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Minha visão do Despertar da conciência humana:

Meu lema é verdade, simplicidade, amor e serviço da humanidade! (Babaji)


O que é o Despertar da conciência humana

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Meu ensinamento essencial é: viver a partir da presença plena no coração, com liberdade, paz e amor, contectando-se com a vida e toda a criação. Este é o único e verdadeiro sentido do Despertar da Consciência Humana ou o que é muitas vezes chamado de “iluminação”.

É um ensinamento não-dual e holográfico. Agora, o que isso significa?

A partir de minha própria experiência, constatei que nossa realidade cotidiana está na superfície de uma realidade mais profunda, que todos nós podemos experimentar dentro de nós.

Para explicar isto, utilizo uma imagem de uma esfera, em que tudo o que se manifesta, emerge a partir de um único ponto no centro da esfera, como uma projeção simultânea e interligada de cinema. A fonte da vida, que também pode ser chamado de “Ser”, “Lar”, “Deus”, “Vazio Luminoso”, “Espaço Quântico”, “Ponto Zero”, cria o próprio tecido do espaço-tempo, o qual podemos experimentar de forma direta e consciente em nós mesmos. A experiência da Fonte da Vida ou do Ponto Zero do Holograma da Criação é simples e acessível para todos os seres humanos e é uma bênção para nossas vidas como humanos.

Cada ser humano produz sua realidade relativa, por meio do seu pensamento, emoção e ação, mas quando ele é capaz de parar toda a sua projeção consciente e descansar lá, na raiz de sua identidade, descobre que ela está sempre ancorada na realidade absoluta de felicidade, paz, luz e amor.

Você pode aprendê-la através da ressonância com alguém que transmite a sua própria presença e trabalhar gradualmente através da meditação e outras ferramentas, que depuram os condicionamentos de muitos ciclos de vidas, alojados no subconsciente aqui e agora. E então, a nossa ilusão de separação desaparece e cessa o sofrimento humano, que é causada por tomarmos este “jogo divino” muito a sério e nos apegarmos a ele.

Em contraste com o ensinamento do “Neo Advaita” (não-dual da Nova Era) e interpretações clássicas de Não-Dualidade, para mim, o filme da nossa vida individual importa sim, e merece ser vivido com dedicação e intensidade. Eu prego celebrar a vida e experimentar a liberdade e felicidade em todos os aspectos da vida. Advogo pela cura das feridas da alma e a prática da meditação, porque considero que é parte do caminho. Essa Fonte da vida é inteligente e quer ser experimentada através de nós de uma maneira completamente amorosa e consciente.

Basicamente, a prática da meditação envolve a recolher a atenção da mente e absorvê-la no coração, por onde se ativa a intenção de transcender e descansar incondicionalmente. O papel das outras ferramentas é transformar e harmonizar a separação que temos vivido ao longo do caminho da alma.

Descobri que geralmente não é suficiente praticar a meditação para se ancorar na experiência consciente do Ser, por isso reuní um conjunto de ferramentas, chamadas de “Terapias Da Alma” (TDA), que facilitam a cura das feridas da alma e nossa origem na Fonte.

Meu ensinamento é amplamente resumido em dois livros: “El camino al Ser: claves para el Despertar de conciencia humana”, teoria e prática do processo de auto-realização e Las caras del Ser: tu viaje espiritual a la trascendencia, que conta as experiências reais de despertar em muitas pessoas.

Em meu primeiro livro, explico que a auto-realização não é alcançar um determinado estado de consciência, mas o reconhecimento da alma – ou de nossa consciência individual – como é projetada através do tempo e espaço – e seu descanso natural no amor, quietude e plenitude do Ser. No segundo livro, conto histórias reais de como todos podemos todos nos reconhecer como “caras da divindade”.

A busca

A busca da felicidade e do sentido da vida é inerente à vida humana. Tem muitas formas até que se torne um caminho consciente de auto-realização pela maturidade da alma. Essencialmente, essa busca nasce do anseio ardente do coração para alcançar a paz interior, serenidade e plenitude.

Não partilho a ideia de que há realmente alguns poucos buscadores sinceros. Pelo contrário, entendo que somos muitas velhas almas neste planeta e que às vezes precisamos reconhecer como temos encoberto esta busca com os relacionamentos, carreira, saúde ou abundância material. Então, é importante ser corajoso, olhar para dentro até alcançar o que subjaz a todo o sofrimento e descobrir a raiz da nossa verdadeira identidade.

Quando nós empreendemos esta viagem, descobrimos que estas questões já foram respondidas e que existem ferramentas, guias e caminhos aos quais podemos recorrer. Para mim, é muito importante destacar previamente que, embora existam outros indivíduos que andaram no caminho para a auto-realização – atingindo sua certeza interior – eles podem ser nossos guias e professores somente até encontrarmos a maestria no coração, porque cada ser humano é diferente, único e singular.

Uma vez que encontramos uma clara afinidade com algum caminho ou guia, precisamos de sinceridade, entrega e confiança para continuar a evoluir com as ferramentas oferecidas e com nossas próprias ferramentas que temos adotado em nossa jornada da alma. Trata-se, sobretudo, da “ressonância” que suficiente se estabelece com alguém que vive esta realidade profunda em seu interior, porque é assim que nós crescemos de verdade.

E, no entanto, é muito importante não confundir o caminho ou as ferramentas com a personalidade de seu instrutor. Portanto, essas palavras convidam você a explorar por si mesmo, usando as ferramentas e ver onde elas te levam.

É preciso tornar acessível a auto-realização a todos os buscadores, a essas “almas velhas” que caminham sobre a face do planeta e desmistificar completamente a noção de “iluminação” como um objeto de busca espiritual. Começar a sentir essa divindade em si mesmo, só que requer “desligar” nossa realidade virtual e tornar-se consciente do que já somos. Não alcançar qualquer coisa que, mais cedo ou mais tarde, você também pode perder.

Somos a expressões perfeitas do Ser, neste holograma da criação e o que precisamos descobrir é desenvolver a escuta a esta Inteligência Universal que brota a partir do núcleo da nossa identidade, no coração.

O paradigma

 

O paradigma atual consiste em condicionamentos, crenças e axiomas históricos, científicos, econômicos, culturais e religiosos, que prendem a humanidade em uma matriz, em todos os aspectos da vida humana. Basicamente, este paradigma é baseado em duas palavras: o materialismo e a sobrevivência.

No momento em que vemos a nossa identidade como um “material biológico”, entramos em uma luta pela sobrevivência, o que implica em tentar alcançar a felicidade por “ter” e não por “ser”.

Mas este paradigma não está limitado à nossa identidade. Para dar alguns exemplos, nós pensamos que:

·         Até agora temos sido a única raça inteligente no universo; que a tecnologia vai resolver as doenças e a poluição do meio ambiente;

·         É uma condição normal da vida, manter uma grande parte da população humana na pobreza, na fome, na violência e, por outro lado, há pessoas tão ricas que possuem exércitos privados, bancos e empresas multinacionais;

·         Depois da morte a nossa consciência se “apaga” como uma lâmpada e todas as nossas aprendizagens da alma não possuem continuação alguma;

·         A felicidade é alcançada por ser famoso, rico ou ter corpos musculosos e delgados, ou fazer muito sexo apaixonado;

·         A vida nos obriga a trabalhar em empregos que não gostamos e que não podemos fazer o que realmente queremos na vida;

·         Precisamos ensinar nossos filhos português e matemática porque este conhecimento é “necessário” e lhes dará oportunidades na vida e felicidade;

·         Deus está lá fora, em templos, igrejas, mesquitas e sinagogas, e constantemente nos testa ou nos castiga quando “pecamos”.

Olhe ao seu redor como esta mentalidade coletiva determina o comportamento da maioria das pessoas em muitos aspectos de nossas vidas.

A resposta a todos estes problemas é a tomada de consciência, com base na experiência real, do que realmente somos e sobre qual é a aprendizagem humana na vida.

A partir desta mudança de paradigma, nosso corpo é um veículo da alma, que por sua vez é uma projeção do Ser. Nós nunca morreremos, ou morremos no passado. A percepção da morte é resultado da ignorância humana. Nosso corpo é um hardware e nossa alma é um software. Quando o hardware está obsoleto, o software se muda para o outro lado, passando por uma atualização na nuvem, e depois se estabelece em um novo computador, mais moderno, que é a nossa vida presente. Mas, o que realmente somos em última análise, é um “plug na luz”, sem a qual nenhuma realidade virtual se sustenta. Nós somos uma manifestação única da Fonte da Vida, interligados e sincronizado com toda a criação, como a internet. E tudo o que importa é cumprir nossa Proéxis, com o qual temos vindo para poder transcender, e desfrutar de nossa própria projeção com felicidade e amor inerentes à vida.

Mas para entender este novo paradigma que precisamos investigar por dentro, em seu coração, abrir o nosso subconsciente e explorar a programação que levamos de vidas passadas. A humanidade se desenvolveu para fora e chegou a um nível mais elevado de compreensão do universo – principalmente através da mente e da investigação científica em diferentes áreas do conhecimento. No entanto, continuamos emocionalmente como crianças imaturas, pouco conscientes de nós mesmos, do que somos e as conseqüências de nossas ações. Esse movimento para fora, para a compreensão das coisas pela mente não é compensado por um movimento proporcional para dentro, em direção ao coração, que é o berço da nossa verdadeira identidade e experiência do Ser.

O conhecimento e uso da ciência e tecnologia não trouxe a todos um nível mais elevado de bem-estar, paz interior e felicidade e, portanto, eu proponho considerar uma mudança de paradigma, baseado na auto-consciência.

Nossa civilização está em um ponto crítico, onde predomina a polaridade e é quase impossível equilibrar a dispersão mental e estilo de vida materialista com uma maturidade emocional proporcional. É por isso que estamos prigando como crianças por brinquedos – por pedaços de terra, recursos naturais e artificiais, ideias e crenças – em vez de concentrar os nossos esforços para a criação de uma espécie humana desperta, unida e consciente dos seus objectivos comuns e valores universais que permitam uma projeção harmoniosa e consciente.

Uma mudança de paradigma implica em uma visão totalmente diferente do que somos e do que é a nossa realidade. O novo paradigma só pode estar baseado em explorar em profundidade a nossa identidade e investigar outros quadros da realidade relativa.

Para mim, a nossa realidade individual e comum é totalmente virtual e relativa, como uma realidade de um laptop e uma rede de Internet. A realidade absoluta, que podemos experimentar diretamente em nosso interior, é uma realidade que corresponde a ligar nosso “plug a luz” e que subjaz todo o holograma da criação.

Algumas pessoas chamam essa “Fonte” de “Deus” ou a divindade e tem recebido muitos outros nomes pelos santos e sábios de tradições espirituais. Mas não se trata de alguém ou de uma entidade concreta, que seja responsável pela criação.  Tem se tornado evidente, tanto pela ciência quanto pela espiritualidade milenar que a criação suge de algo completamente impessoal, não-local e atemporal, que gera formas cada vez mais complexas de auto-consciência. O nome “Deus”, então, se refere a uma fonte da Inteligência Universal, que fornece qualidades abstratas e diferentes níveis de auto-organização, beleza, harmonia e simetria, e que simplesmente nós podemos experimentar diretamente em nós mesmos como “amor”.

Portais de experiência

Como seres humanos, nós crescemos através de experiências que nutrem nosso corpo (sensações), a mente (pensamentos) e o coração (emoções) – os três componentes que compõem o que chamamos de “pessoa” – ou nossa identidade mais superficial.

Portanto, qualquer expansão no nosso senso de identidade acontece através desses três portais de experiência e quando os integramos, nos percebemos de uma maneira completamente diferente.

No portal da Morte Consciente, o corpo experimenta uma parada na respiração, por exemplo, em experiências de quase-morte ou absorção meditativa de Raja Yoga e depois e, então, tomamos consciência de que na realidade não somos o corpo, mas uma consciência pura, eterna e ilimitada.

No portal do Agora, a prática de cultivar uma mente transparente, plena e presente – em tradições como o Zen, o Tao, o Hasidut (devoção judaica) ou contemplação cristã – pode levar a alcançar uma união com a natureza e se absorve em nossa verdadeira identidade.

O portal do Amor Divino é vivenciado através do coração, em prática de orações e mantras –como no sufismo, Bhakti Yoga, Tantra, a cabala – que permitem alcançar a experiência da unidade e da felicidade do Ser.

Finalmente, em todas estas tradições: Tao, Sufismo, a Cabala, Cristianismo, Budismo e Hinduísmo havia grandes místicos, sábios, iogues e santos que conseguiram transcender a identidade física e se conhecer como manifestação divina da Fonte da vida.

O caminho que se explora aqui não é de uma única tradição em particular, mas baseia-se na combinação desses três portais em somente uma prática integrada e poderosa de meditação e auto-cura.

Mas também incorpora a compreensão da ciência e da espiritualidade. Para mim, a pessoa é apenas uma expressão superfial da alma, que por sua vez é o nosso caminho de ida e volta ao Ser, ao Ponto Zero da divindade em si mesmo.

A realidade da alma é uma viagem virtual no espaço e no tempo, que consiste em alternar entre dois corpos – o corpo físico e o corpo de Luz – em cada ciclo de vida, como uma partícula elementar se altera entre “partícula” e “onda”, na Mecânica Quântica. Quando percebemos que esse “eu”, criado em muitos estágios evolutivos, é uma realidade relativa em comparação à experiência absoluta na Fonte, nós passamos a conceber nossa identidade, de limitada à separação, como “raios” do sol, como a pura luz do sol.

Trabalho Interior

 

Trabalho interior significa acompanhar o nosso progresso no caminho para a auto-realização. Ninguém pode fazer este trabalho para nós, assim como ninguém pode comer, ler um livro ou dormir por nós.

Ter alguma disciplina com a meditação é absolutamente crucial, mas não o suficiente. Um trabalho integral consigo mesmo significa cuidar do corpo (com exercício adequado, dieta equilibrada e dormir moderadamente), observar como se alimenta a mente com livros, notícias, filmes ou outras informações e prestar atenção ao movimento emocional nos relacionamentos, aprendendo em cada um deles como transformar nossos condicionamentos que trazemos para esta vida. Mas, no meu ponto de vista, talvez o fator mais importante é cuidar da integridade do coração. Tanto na vida comum, como na prática “espiritual” (tudo é “espiritual”, a espiritualidade é auto-consciência), aprender a aceitar, curar e fluir com as necessidades internas e crescer gradualmente níveis mais profundos de realização e paz interior.

Todos nós viemos a este mundo e o deixamos sem levar absolutamente nada com a gente, excepto a nossa experiência. Surge a pergunta: qual é a experiência que você deseja levar com você quando você sair deste plano da realidade física? Pergunte a si mesmo, periodicamente, quais são as coisas mais importantes, que você veio para realizar nesta vida e acompanhe se você está as alcançando gradualmente. Você pode escrever um diário ou apenas passar um pouco de tempo para estar com você mesmo e sentir o que está acontecendo dentro de você, dentro de sua identidade e verá como ganha mais consciência, paz interior e amor.

A visão

 

Viver desde a doçura do coração é um desafio para todos os seres humanos e não apenas para poucos visionários ou iluminados. O coração é capaz de compreender e resolver os problemas que a mente nem sequer poderia imaginar, porque sua sabedoria vem de muitos estágios evolutivos na jornada da própria alma. Quando nos restringirmos aos padrões que herdamos em nossas famílias e sociedades, caímos nas mãos da fragmentação mental e nos separamos da Fonte Divina, aquela dimensão dentro de nós e que podemos experimentar diretamente.

Se eu tivesse que resumir o meu ensino em três frases seria:

1. Você é a divindade que se manifesta em forma humana!

A partir da Fonte dentro de você, você pode sentir que tudo está dentro, que os grandes profetas, iogues e sábios da humanidade vivem em seu interior e você já tem a natureza de Buda. Deste ensinamento também se deduz que prejudicar aos outros é prejudicar a si mesmo, como uma mão furando um pé do mesmo corpo, porque somos as caras da mesma essência, a mesma entidade.

2. Tudo o que você projeta para “fora” volta para você, de uma forma ou de outra.

É a lei bem conhecida do “karma”, da ação e reação, da ressonância ou da “atração”, sem a conotação do castigo que supõem as religiões ou interpretações da Nova Era. De fato, é mais fácil de entender que, como pessoas, vivemos em uma sala de espelhos da alma. Assim, crescemos projetando de forma inconsciente desde a separação, gradualmente nos tornando conscientes de nossos condicionamentos e os corrigindo, em frente ao espelho.

3. A projeção consciente e harmoniosa emana do sutil para o mais denso.

Isso significa que, para ser consciente deveríamos primeiro “desligar” tudo e sentir em nós mesmos essa intenção primária, como uma emoção no coração. Na sequência da intenção do coração vem a atenção, que geramos com o pensamento adequada em mente, danso forma a esta intenção. E, finalmente, deveríamos acompanhar a intenção e a atenção com uma ação responsável e coerente. Qualquer desordem e desvio desta regra: intenção (do coração) → atenção (mente) → ação (corpo), levaria a um conflito “interno” que, mais cedo ou mais tarde, vamos manifestar para “fora”, em nossos espelhos, e nós fará tomar consciência disso.

A felicidade, a saúde e a riqueza podem ser alcançadas simplesmente por estar presente no coração e perguntando: como posso amar e servir a partir Disso que já sou?

A espiritualidade nada mais é do que auto-consciência de como nós projetamos a cada momento mediante a emoção, o pensamento e a ação. Se renunciamos ao sofrimento causado pela fragmentação da consciência individual, assumimos uma trajetória que se torna um caminho sem objetivos, porque nós já somos Aquilo que procuramos e estamos começando a aprender a reconhecê-lo. Embora ainda precisemos percorrer um longo caminho para transformar nossos condicionamentos, podemos alcançar graus cada vez maiores de liberdade e felicidade. Aos poucos, nós confamos na inteligência do Ser, que atua através de nós, cuja expressão mais pura é o amor.

O Despertar é absolutamente necessário neste momento crucial da evolução humana. A expansão da consciência humana é o único remédio para a fragmentação da identidade que sofremos como civilização, e começa dentro de cada um. Uma vez que você tem uma massa crítica de pessoas despertas, passamos a compreender a humanidade como um único organismo composto por muitos indivíduos e interligados por dentro, que, finalmente, torna-se responsável por sua projeção e coexiste com outras raças inteligentes, nesta aventura que chamamos “criação “.

 

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